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Pereira, C.R.C. - Residente de Medicina Preventiva e Social, HSE
Ouricuri, A.L.. - Médico do Serviço de Imunologia Pediátrica do HSE
de Souza, M.S.. - Médico do Serviço de Imunologia Pediátrica do HSE
A epidemia da infecção pelo HIV/AIDS no Brasil vem, ao passar dos anos, apresentando mudanças no seu perfil epidemiológico, apontando para uma feminização, heterossexualização e pauperização da infecção/doença. Segundo casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde, a razão homem/mulher em 1985 era de 24H:1M, o que em 1998/99 já atingia uma razão de 2H:1M, com uma média nacional de 3H:1M entre 1980 a 1999. No HSE nossos dados corroboram com a realidade nacional: em 1986 tínhamos 21 homens para cada mulher infectada e em 1999 essa razão chegava a 0,9H:1M. Este aumento do número de casos de HIV/AIDS entre as mulheres aponta para uma maior preocupação em utilizarmos procedimentos e tratamentos visando à prevenção da transmissão materno-fetal do HIV.
A partir de 182 crianças acompanhadas no ambulatório de Imunologia Pediátrica do HSE, expostas ao HIV durante a gestação, buscamos desenvolver um estudo do tipo caso-controle para avaliar a efetividade dos diferentes tratamentos realizados nas gestantes e nas crianças acompanhadas. Apresentamos os instrumentos de coleta dos dados dos prontuários maternos e infantis, dos quais constam variáveis clínicas, epidemiológicas e demográficas e que serviram de base para elaboração de um banco de dados, com algumas análises parciais.
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