Você está em: Home >>>> Profissionais de Saúde >>>> Revista Médica >>>> Número 34 - Volumes 3 >>>> Poster - Transplantes Renais HLA Idênticos
I.Salatiel, A.J. Almada , W.S. Sacramento, E. Freitas, M. Correa, G. Zamoly, M. Romero, I.Salomão, M.E. Moraes,
G. Opelz,
D. Carvalho, T.A. Matuck,
J.R. Moraes, J.C. Sampaio, E.R.M. Souza;,
R. Torres.
Técnicas modernas de tipificação HLA por DNA foram introduzidas na rotina clínica há mais de uma década. Em janeiro de 1988 passamos a coletar amostras para extração de DNA visando rever por biologia molecular os casos definidos sorologicamente. Nessa primeira fase revisamos 97 casos de transplantes previamente definidos como HLA idênticos. Os estudos moleculares para revisão de tipagem HLA classe II, foram inicialmente realizados na Universidade de Heildelberg por RFLP e, nos últimos anos no Laboratório do INCA/HSE por PCR-SSP e/ou PCR-SSOP. Apenas 3 casos idênticos para HLA classe I não tiveram confirmadas suas identidades, sendo que, em dois desses, o doador era homozigoto para um dos alelos do receptor. Foram avaliados clinicamente 81 casos e, em apenas um, primeiro transplante, em paciente do sexo masculino, não transfundido, e no uso de Cy-A, foi atribuida rejeição crônica do enxerto após 9 meses. As únicas outras perdas imunológicas se deram tardiamente por non compliance (n=3) ou por supressão da medicação por ordem médica. A curva actuarial demonstrou que 86% tem rim funcionante após 5 anos e 79% após 10 e 12 anos. A definição dos pares HLA idênticos por sorologia foi acertada em 97% das vezes e os resultados incorretos, poderiam ser explicados pela pobre definição sorológica no passado, para tipificação de classe II, e pelas características de cada caso. A boa definição imunogenética se refletiu na curva de sobrevida obtida. Atribuimos tais resultados à importância das análises da segregação dos haplotipos, as quais, sempre que possível, são feitas em nosso laboratório.
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