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Poster

Fatores Impeditivos à Prática Sistemática da Prevenção do Câncer Cérvico - Uterino - Um Estudo Realizado entre Servidoras da Área de Saúde

Terezinha Pereira dos Santos Zilmar Ferreira Coutinho
Acadêmicas: Maria Fernanda Muniz Ferrari; Patricia Cavalcante de Melo; Renata Monteiro de Souza.

• Universidade Federal Fluminense - Centro de Ciências Médicas
• Escola de Enfermagem Aurora de Affonso Costa
• Serviço de Enfermagem - M.S.- H.S.E.- R.J.

O trabalho destaca a prevenção do câncer cérvico - uterino, entre mulheres das diversas categorias (médicas, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem) que desenvolvem suas atividades em hospitais públicos, privados e escolas de enfermagem. Objetivo principal é o levantamento dos fatores que impedem as servidoras em questão, de se submeterem sistematicamente ao exame preventivo do câncer. A metodologia utilizada é um estudo descritivo, experimental com abordagem quanti - qualitativa e o emprego de questionário com perguntas abertas e fechadas. Como benefício espera - se que a própria aplicação do questionário, já sirva de alerta para população alvo. Por ser tratar de assunto de interesse mundial, em especial no Brasil, onde a enfermidade em questão apresenta alto índice de mórbi-mortalidade. Consideramos a pesquisa relevante, partindo-se da premissa que as servidoras que exercem suas funções na área de saúde, podem demonstrar pouco interesse na prevenção de doenças, especialmente o câncer cérvico-uterino. Foi desenvolvida uma investigação parcial em dois grandes hospitais, os quais foram codificados como hospital A (Hospital dos Servidores do Estado), de grande porte, com cerca de mil servidores da área de enfermagem, que apresenta o seguinte resultado: aplicou-se 207 (duzentos e sete) questionários, averiguando-se que do universo pesquisando trinta e cinco (17%) não fazem exame preventivo. No hospital B, universitário, também de grande porte, apenas cinqüenta e uma servidoras foram investigadas, e em relação ao item preventivo onze (22%), não o fazem. Os fatores impeditivos alegados foram diversos, como por exemplo: falta de tempo, medo, acha desnecessário, entre outros. Consideremos as taxas relativamente altas, por se tratar de profissionais com conhecimento sobre a importância do preventivo alegando motivos bastante insignificantes.