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Poster

História Obstétrica e Prole de Mulheres Diabéticas

Rooij Mansur VA, Laun IC, Farias MLF

  • H.S.E.M.S. - R.J.,
  • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho,
  • Hospital Geral de Bonsucesso – M.S. - R.J.,
  • Programa de Diabetes - Secretaria Municipal de Duque de Caxias – R.J.,
  • Universidade Severino Sombra

OBJETIVO: Analisar os dados preliminares obtidos sobre a história obstétrica e a prole de mulheres diabéticas em um estudo realizado em diversos centros de atendimento.

METODOLOGIA: 316 pacientes diabéticas responderam a questionário sobre sua história obstétrica e sobre a existência de diabetes, obesidade e hipertensão arterial em seus filhos.

RESULTADOS: Nas 316 pacientes, a idade por ocasião da entrevista variou de 19 a 85 anos (idade média de 57 anos) e o início da diabete, dos 4 aos 77 anos (idade média de 47 anos). 49,2% das pacientes eram de cor branca, 28,94% de cor parda e 21,86%, de cor preta. Macrossomia fetal em uma ou mais gestações foi relatada por 129 pacientes (40,8%); neomortalidade, por 46 pacientes (14,5%); natimortalidade por 40 (12,6%) e, malformações congênitas em 13 casos (4,11%).

As malformações variaram desde menores até cardiopatias congênitas graves, algumas eram desconhecidas e todas estavam presentes em filhos de não diabéticas na ocasião. Raras pacientes tiveram diagnóstico de diabetes gestacional, provavelmente por desconhecimento ou não valorização desta entidade por ocasião de suas gestações. Em 48 pacientes (15,1%) houve toxemia gravídica, sendo que em 36 (11%) a toxemia esteve presente em gestações subseqüentes. Em relação a patologias associadas à diabete por ocasião do questionário, a mais freqüente foi hipertensão arterial sistêmica (em 100 pacientes= 31,6%). Houve diferença estatisticamente significativa em relação à idade por ocasião da entrevista e a existência de filhos diabéticos (p= 0,045), provavelmente porque nas pacientes mais jovens entrevistadas, não houve ainda tempo para o desenvolvimento da doença nos filhos. 129 mães tinham filhos obesos (40,8%) e 65 mães, filhos hipertensos (25,5%).

Idade materna por ocasião de entrevista: % filhos diabéticos
< 40 0 0
45-54 28,21 %
55-6438,46 %

CONCLUSÃO: O trabalho mostra maior freqüência de complicações obstétricas e a incidência de malformações congênitas na prole da população de mulheres que posteriormente se tornou diabética, a elevada prevalência de hipertensão arterial associada ao DM, assim como de diabetes mellitus tipo 2, obesidade e hipertensão arterial na prole dessas pacientes. Diagnóstico e tratamento da diabete gestacional diminuirão a incidência de complicações na gravidez e, possivelmente reduzirão o risco de complicações metabólicas nos filhos.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
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