Você está em: Home >>>> Profissionais de Saúde >>>> Revista Médica >>>> Volume 36 Número 4 >>>> Tema Oral 13 - Avaliação da Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio no Estado do Rio de Janeiro
Penna, Mirian G. - Serviço de Epidemiologia do H.S.E.
Escosteguy, Claudia C. - Serviço de Epidemiologia do H.S.E.
Avaliar a assistência hospitalar ao infarto agudo do miocárdio (IAM), no estado do Rio de Janeiro de 1995 a 2000.
Foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares/SUS, obtidos do CD-ROM/ DATASUS e os programas APPENDA, EPINFO 2000 e S-PLUS. Análise estatística através de regressão linear.
: No período estudado houve um aumento significativo do total anual de internações por IAM (r2=0,95; p=0,0007), variando de 3.294 a 4.694. A distribuição por sexo e faixa etária se manteve inalterada. A letalidade hospitalar variou de 19,3% (1996) a 16,9% (2000), em tendência decrescente (r2 = 0,69). O percentual de uso de trombolítico variou de 6,6% a 11,8%, com tendência crescente (r2=0,69). A variação anual de uso de cateterismo cardíaco, angioplastia coronária e cirurgia de revascularização miocárdica não foi significati va. Ressalta-se que a subnotificação de casos no HSE foi substancial: em 2000 o banco de dados da Unidade Coronariana relatou 103 casos de IAM com uso de trombolítico em 36; no SIH havia registro de apenas 51 casos com nenhum registro de trombólise.
Apesar da letalidade hospitalar alta segundo alguns padrões, observou-se uma tendência decrescente no período estudado. O uso relatado das intervenções estudadas é menor do que o esperado pela literatura. A sub-notificação local no HSE deve ser objeto de avaliação.
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