Você está em: Home >>>> Profissionais de Saúde >>>> Revista Médica >>>> Volume 36 - Número 4 >>>> Tema Oral 24 - Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Doença Vascular Cerebral Extracraniana no Hospital dos Servidores do Estado (HSE)
Lacativa, Maria Clinete S. - Serviço de Neurologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E. - R.J. - M.S.
Vasconcelos, Cynara M. - Serviço de Neurologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E. - R.J. - M.S.
Panisset, Ellen - Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E. - R.J. - M.S.
Lacativa, André S. - Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E. - R.J. - M.S.
Avaliação comparativa dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento da insuficiência vascular cerebral de origem carotídea na década de SO e no início da primeira década do século XXI.
Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de SI pacientes submetidos a cirurgia de carótida na década de SO (Fase I) e 57 pacientes no período de 2001 a 2002 (Fase II), avaliando-se os aspectos relativos às manifestações neurológicas, os achados de investigação, as patologias associadas, o tipo de cirurgia realizada, o uso de shunt, o tempo de internação, entre outros.
Na Fase 1,62.5 % dos pacientes eram do sexo masculino e 37.5% do feminino. 43% estavam na sétima década de vida. Na Fase II, 63% masculinos, 37% femininos, a maioria na sétima década, observandose um maior contingente de pacientes na sa década, em relação à Fase 11. Os quadros clínicos mais freqüentes foram ataques isquêmicos transitórios como sintomatologia inicialmente apresentada e as patologia associadas predominantes foram hipertensão arterial tabagismo, coronariopatia e diabetes em ambas as fases.
Os pacientes da Fase II foram mais estudados do pont( de vista neurológico que os da Fase I, com conseqüent< melhor indicação para o tratamento cirúrgico. A cirurgi. realizada foi endarterectomia carotídea com o uso di patch em 2%, concomitante correção de kinking di artérias carótidas em 2% e de vertebrais em 2 casos. ( tempo médio de permanência foi de 10 dias na Fase I i três dias na fase II. Três pacientes faleceram no pós operatório imediato na Fase I e nenhum na Fase lI.
A melhoria das técnicas cirúrgicas de proteção cerebral, a melhor avaliação clínica ( conseqüente melhor indicação cirúrgica reduziram c tempo de internação, a morbi-mortalidade, propiciandc melhores resultados terapêuticos e das condições clínicas dos pacientes.
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