Você está em: Home >>>> Profissionais de Saúde >>>> Revista Médica >>>> Volume 36 - Número 4 >>>> Tema Oral 36 - Ceratocisto Odontogênico
Nunes, L. C.- Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
Ferrari, L. J. - Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
Roter, M. - Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
Cortezzi, W. - Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
Wellos, A. - Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
Brilhante, E. - Serviço de Odontologia e Cirurgia Oro-Maxilo-Facial do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.
O ceratocisto é uma forma distinta de cisto de desenvolvimento com características clínicas e histológicas específicas. Origina-se de remanescentes celulares da lâmina dentária e possue crescimento diferenciado de outros cistos odontogênicos. A freqüência dos ceratocistos é de 10 a 12%qe, todos os cistos odontogênicos.
Os cerotocistos possuem uma predileção em uma faixa etária que varia de 10 a 40 anos, no sexo masculino e na mandíbula, sendo a região posterior e ramo ascendente mais comumente afetados. Geralmente são as sintomáticos e são descobertos em um exame radiográfico de rotina. Mas podem apresentar dor, tumefação e drenagem. Tendem a crescer na medula óssea sem expansão das corticais. Estas características são importantes, pois diferem os ceratocistos de outros cistos odontogênicos.
Em 25 a 40% dos casos podem apresentar um dente incluso associado ao cisto, e raramente reabsorve as 3 raízes de dentes adjacentes. O diagnóstico definitivo só é dado com exame histopatológico. Histologicamente possuem uma cápsula fina e friável e sem qualquer infiltrado inflamatório. Sua luz pode conter um líquido semelhante ao transudato do plasma ou material caseoso, com restos de ceratina. Basicamente são tratados da mesma maneira que os demais cistos, ou seja, por enudeação e curetagem. Mas devido suas características sua remoção completa é muito difícil daí sua grande quantidade de recidiva, cerca de 30% segundo algun estudos.
Preconiza-se que após a enucleação dos ceratocistos deva-se fazer o uso de agentes químicos ou osteotomia periférica com broca para reduzir as chances de recorrência. A maioria recidiva nos primeiros cinco anos por isso é relevante o controle prolongado.
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