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Poster 38

Hemorragia Intracraniana na Gravidez e Puerpério Análise de 15 Casos

Pereira, Celestino E. - Serviço de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Lynch, José Carlos - Serviço de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Andrade, Ricardo Alves - Serviço de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Bertelli, Juliano - Serviço de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

A hemorragia intracraniana que ocorre na gravidez é um fenômeno raro, porém, apresenta morbidade e mortalidade elevadas. Ela pode se manifestar em qualquer fase da gravidez, no entanto se toma mais freqüente com a evolução da gestação.

Analisamos 15 pacientes com hemorragia intracraniana que ocorreu durante a gravidez ou puerpério. Em 5 casos a hemorragia foi devido a ruptura de aneurisma intracerebral; em 6 casos o sangramento foi relacionado a ruptura de malformação artério-venosa cerebral e nos 4 restantes a hemorragia foi secundária a eclâmpsia. A mortalidade materna foi de 20% e a mortalidade fetal de 33%.

Quando a causa do sangramento é a ruptura de aneurisma, deve-se realizar sua oclusão cirúrgica na fase aguda durante a gravidez, o que foi realizado em 4 casos desta série. Entretanto, se a hemorragia decorre da ruptura de uma malformação artério-venosa a melhor forma de tratamento ainda não está totalmente esclarecida devendo a decisão ser individualizada para cada caso.

Nesta série, 3 pacientes com MA V foram operadas após a gestação com bo:.~ resultados e em 2 casos optamos pelo acompanhamf'nto clínico sem cirurgia. Nos casos de hemorragia por eclâmpsia deve ser instituído o tratamento clínico.