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Fonseca L. F. V. - Médico do Serviço de Clínica Médica - Setor de Otorrinolaringologia, MS - HSE. RJ
Ridolphi L. F. - Médico do Serviço de Clínica Médica - Setor de Otorrinolaringologia, MS - HSE. RJ
Barbosa S. R. - Médico do Serviço de Clínica Médica - Setor de Otorrinolaringologia, MS - HSE. RJ
Nascimento L. N. - Médico do Serviço de Clínica Médica - Setor de Otorrinolaringologia, MS - HSE. RJ
Apresenta-se um caso de Carcinoma Epidermóide de Seio Maxilar em paciente do sexo feminino, de 57 anos. Os tumores malignos das cavidades nasosinusais são incomuns, e a maioria dos otorrinolaringologistas diagnosticam poucos casos na carreira.Representam de 0,2 a 0,8% das neoplasias humanas, e somente 3% dos tumores malignos do trato aerodigestivo superior. O seio maxilar é o mais acometido. Sua sintomatologia é inespecífica, apresentando-se como sinusopatia crônica clinicamente intratável.
Devido à pouca experiência de casos e baixa suspeição, a doença é diagnosticada tardiamente, geralmente em estágios avançados, sendo na maioria das vezes tratada como sinusite crônica. Este atraso, como ocorrido com a paciente apresentada, compromete o prognóstico do paciente, que se agrava com o desenvolvimento, principalmente locorregional, da neoplasia. Portanto deve-se sempre suspeitar do carcinoma nasosinusalquando quando encontramos uma rinosinusopatia rebelde ao tratamento convencional, e aliar-se a um estudo endoscópico e radiológico adequado. A biópsia conclui a investigação. O tratamento de escolha é cirúrgico para tumores ressecáveis, com radioterapia pré ou pós-operatória. No caso apresentado programou-se maxilarectomia com exanteração da órbita ipsilateral, cujo assoalho encontrava-se comprometido, complementado por radioterapia. Raditerapia e quimioterapia são utilizadas como opções paliativas para lesões inoperáveis.
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