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Poster 28

Hepatite Tóxica por Propiltiouracil Durante Tratamento de Hipertireoidismo

Sousa, P. R. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Zylberberg, D. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Reis, S. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Perigault, M. C. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Nabuco, L. C. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Laun, I. C. - Serviço de Clínica Médica - Setores de Endocrinologia e Metabologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Propiltiouracil (PTV) é uma droga freqüentemente utilizada no tratamento do hipertireoidismo. A hepatotoxicidade encontra-se entre os efeitos colaterais mais graves associados ao seu uso. As lesões hepáticas relatadas na literatura tomaram-se clinicamente evidentes através do surgimento de icterícia e foram, na maioria das vezes, histologicamente severas.

Relatamos o caso de paciente do sexo feminino, branca, 35 anos, portadora de hipertireoidismo há 2 anos e 5 meses, em uso de PTV 400 mg/dia há 1 ano. Seis meses após o início do tratamento apresentou icterícia, astenia, náuseas, artralgia, hipocolia fecal, colúria, epistaxe e gengivorragia.

Negava o uso de outros medicamentos, álcool ou situações de risco para hepatite. TGO = 1730 VII, TGP = 2110 VII, FA = 566 VII, BT =10,4 mg/dl, BD = 5,3 mg/dl, TAP = 63%, INR = 1,4 ; sorologias para hepatites virais negativas. VS abdominal: lobo D 5,8x1,7x1,5 cm; lobo E de 6,2x2,3x1,5cm; ambos com textura heterogênea e peri- feria hipoecogênica. PTV foi suspenso pela reconhecida potencialidade hepatotóxica.i.

Iniciou-se propranolol para controle das manifestações clínicas do hipertireoidismo. Houve redução dos níveis de transaminases (TGO 325 VII; TGP 340 VII) e na atividade de protrombina (TAP 32%). Cerca de 3 meses após a suspensão da medicação houve melhora clínica e laboratorial. O hipertireoidismo foi. tratado com radioiodo.

A fisiopatologia da lesão hepática provocada pelo PTV é controversa. Para alguns autores o efeito tóxico é dosedependente e para outros se trata de reação imunológica desencadeada por linfócitos sensibilizados pelo medicamento. O caso citado exemplifica um quadro de hepatite aguda por PTV pouco comum na prática clínica.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
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