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Poster 31

Estudo Piloto de Endocardite Infecciosa no HSE

Milena Rego dos Santos, Isaac Majer Roitman, Rodrigo Pimentel, Eliane Mansur, Maria Luiza Meurer, Claudia Escosteguy- Serviços de Clínica Médica,Cardiologia e Epidemiologia do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

A Endocardite Infecciosa (EI) permanece como um grande desafio, apesar do avanço da Medicina, devido ao seu alto índice de complicações e mortalidade, estimado por alguns autores em cerca de 30%.

Este trabalho tem como objetivo analisar os pacientes com EI internados no HSE no período de 2000 a 2002. Material e Métodos: Análise retrospectiva dos prontuários de 18 pacientes com diagnóstico de EI e preenchimento do protocolo, constando aspectos epidemiológicos, fatores de risco, apresentação clínica, métodos diagnósticos, tratamento, complicações e evolução.

Predominaram os indivíduos do sexo masculino (67%), com idade média de 40,5 anos. Foi observada doença cardíaca predisponente para EI em 67% dos casos, com predomínio da Doença Reumática. Quanto ao quadro clínico todos os pacientes apresentaram febre e indisposição. O sopro cardíaco foi detectado em 83,3 % dos casos e manifestações periféricas em 33,3%.

Ecocardiograma demonstrou vegetação em 61 % dos casos e as hemoculturas foram positivas em 61 % (o agente mais comum foi o Estreptococo 36.36%). Complicações surgiram em 50% dos casos, com mortalidade de 27,7%.

Comparando com outros estudos, os dados de idade, predominância do sexo masculino, cardiopatia prévia, quadro clínico e evolução foram similares. Elaboramos esse protocolo piloto no intuito de resgatar nossas publicações relacionadas à EI, fazendo uma análise da propedêutica e facilitando a avaliação global dos casos clínicos. Dessa forma visamos a desenhar o perfil dos nossos pacientes, para que possamos fazer uma análise clínico-epidemiológica desta entidade nosológica que implica em potenciais complicações.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
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