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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 46 - Editorial

Segurança do Paciente

    Estudos mostram que um em cada dez pacientes atendidos em um hospital sofre pelo menos um evento adverso, tais como queda, administração incorreta de medicamentos, falhas na identificação do paciente, erros em procedimentos cirúrgicos, infecções, mau uso de dispositivos e equipamentos médicos.1

    Nesse sentido, as Portarias Ministeriais nº 529 (01/04/2013) e nº 941 (17/05/2013) estabelecem o Programa Nacional de Segurança do Paciente, para o monitoramento e prevenção de danos na assistência à asúde. Entre as ações propostas, destacam-se a implementação de Protocolos de Segurança do Paciente com foco nos problemas de maior incidência e a R.D.C. nº 36 (25/07/2013), da Anvisa, que estabelece a obrigatoriedade de criação de Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde e de notificação de eventos adversos associados à assistência do paciente.

    A notificação de eventos adversos relacionados a hemo, farmaco e tecnovigilância já ocorria através dos hospitais da chamada Rede Sentinela da Anvisa, entre eles o H.F.S.E.. A partir da R.D.C. passa a ser obrigatória para todos os serviços de saúde.

    Os protocolos que vão orientar profissionais na ampliação da segurança do paciente nos serviços de saúde abrangem identificação correta, comunicação, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, cirurgia segura, prática de higiene das mãos em serviços de saúde, prevenção de úlceras por pressão e de quedas em pacientes hospitalizados.

    Ponto de destaque nesse processo é a implementação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente propostas pela Organização Mundial de Saúde, resumidas no quadro a seguir.

Imagem contendo as 6 metas Internacionais de Segurança do Paciente propostas pela Organização Mundial de Saú

    De forma análoga ao que acontece na vigilância epidemiológica dos agravos e doenças de notificação compulsória, a notificação dos eventos adversos não depende da confirmação do caso, devendo ocorrer já na suspeita. Integrar as várias iniciativas de vigilância na área da saúde é um desafio que necessita da colaboração de todos. Colabore com o Núcleo de Segurança do Paciente do H.F.S.E.!

    1 Mendes, W. et al. Revisão dos estudos de avaliação da ocorrência de eventos adversos em hospitais. Rev Bras Epidemiol 2005; 8(4): 393-406.

Suspeitou? Notifique!
Serviço de Epidemiologia
Tel: (21) 2291-3131 ramais: 3235 ou 3427
epidemiologia@hse.rj.saude.gov.br

    1BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica – 7ª edição – Brasília: 2009.

 

MISSÃO DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA
Contribuir para prevenção e controle das doenças, formação de recursos humanos em saúde e avaliação da qualidade da assistência prestada no H.F.S.E.

VISÃO DE FUTURO
Tornar-se um centro de pesquisa, ensino e avaliação de serviços de saúde.

PRINCÍPIOS
Ética, Transparência, Eficiência, Solidariedade, Probidade e Trabalho em Equipe.