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Escosteguy, C.C. - Médico dos Serviços de Epidemiologia e Cardiologia. MS-HSE-RJ
Portella, M.C. - Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ-RJ
Como parte da tese "Avaliação da qualidade da assistência hospitalar ao infarto agudo do miocárdio (IAM) no município do Rio de Janeiro", foram estudados os fatores associados ao risco do óbito hospitalar em uma amostra aleatória de 391 prontuários, estratificada por hospital, a partir das 1.936 internações registradas como IAM no Sistema de Informações Hospitalares do SUS, em 1997. A confirmação do diagnóstico foi 91,7% (IC95%=88,3-94,2). A letalidade hospitalar foi 20,6% (IC95%=16,7-25,0). Os fatores associados ao risco de óbito foram estudados através de modelagem logística, que identificou os seguintes fatores associados a uma chance significativamente aumentada de óbito: faixa etária mais avançada; classe Killip III à admissão e sobretudo Killip IV; diabetes; taquicardia ventricular; fibrilação ventricular; isquemia recorrente. A não realização de ECG ou o desconhecimento sobre a realização do mesmo durante a internação associou-se a uma maior chance de óbito em relação à simples realização do ECG, qualquer que fosse o padrão resultante. Os usos de ácido acetilsalicílico, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora do angiotensinogênio se associaram a uma significativa redução da chance de óbito hospitalar em relação ao não uso. A modelagem foi utilizada para identificação de óbitos não esperados, dentro de uma proposta de avaliação de qualidade.
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