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Tema Oral 12

Perfil Clínico-Epidemiológico dos Casos de Tuberculose no Hospital dos Servidores do Estado

Russo Asdrubal, Miranda K. - Faculdade de Medicina da Universidade Estácio de Sá

Gonçalves, A. - Faculdade de Medicina da Universidade Estácio de Sá

Soares, C. - Faculdade de Medicina da Universidade Estácio de Sá

Escosteguy, Claudia C. - Serviço de Epidemiologia do H.S.E.

Oliveira, C. - Serviço de Epidemiologia do H.S.E.

JUSTIFICATIVA:

de 1995 a 1997 o Estado do Rio de Janeiro apresentou o maior coeficiente de incidência de tuberculose (TB) no Brasil, o que :torna tal doença de grande importância em nosso meio. O Ministério da Saúde estabelece padrões no acompanhamento dos casos de TB, para garantir um atendimento efetivo e evitar a resistência adquirida pelo Mycobacterium tuberculosis contra os quimioterápicos mais usados: rifampicina, isoniazida e pirazinamida (RHZ).

OBJETIVO:

Avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de TB atendidos no HSE, bem como a notificação e o atendimento dos casos de janeiro a agosto de 2002.

MÉTODOS:

Estudo observacional de 96 pacientes consecutivos com esquema RHZ iniciado no período de estudo. Coleta de dados através do Sistema de Informação de Agravos Notificados (SINAN) e busca ativa em prontuários médicos.

RESULTADOS:

: 60% dos casos estavam na faixa etária entre 20-49 anos, sendo 58,3% do sexo masculino; 60,4% eram residentes no município do Rio de Janeiro. A forma pulmonar isolada ocorreu em 47,9%; 33,3% eram portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentando maior prevalência da forma extra pulmonar associada ou não a pulmonar (71,9%). O percentual de diagnósticos confirmados foi de 58,3%. 82,3 % dos pacientes foram tratados pelo esquema RHZ. O percentual de baciloscopia de escarro positiva nas formas pulmonares foi de 52,2%. A letalidade até o momento foi de 11,5%, sendo 15,6% nos pacientes HIV positivos e 20% nos HIV negativos. A perda de seguimento dos casos é substancial.

CONCLUSÃO:

O tratamento empírico se fez com muita freqüência. Além de constatarmos maior taxa de forma extra-pulmonar associada ou não a pulmonar em pacientes HIV positivos, e letalidade também elevada nos pacientes HIV negativos.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
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