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Poster 11

O Impacto da Terapia Anti-retroviral na Sobrevida de Pacientes com Aids

Passoni, Luiz fernando C. - Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

Ribeiro, Sayonara R. - Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias (DIP do Hospital dos Servidores do Estado ( H.S.E.) - R.J. - M.S.

De uma coorte, iniciada em maio de 1993, de 177 pacientes consecutivos com infecção pelo HIV e em acompanhamento ambulatorial (71 % do sexo masculino; mediana de idade de 34 anos; 97% na categoria de exposição sexual), aqueles com critérios definidores de Aids (CDC-1993) foram distribuídos em cinco grupos e analisados quanto à sobrevida (Método Kaplan-Meier, teste de log-rank): grupo A, 21 pacientes que não fizeram uso de anti-retrovirais; grupo B, 27 pacientes que receberam monoterapia; grupo C, 13 pacientes que receberam terapia dupla, com dois análogos de nucleosídeos; grupo D, 45 pacientes que após receberem terapia dupla, tiveram acesso a um dos esquemas de terapia anti-retroviral altamente potente (Haart); e grupo E, 31 pacientes que iniciaram a terapia com um dos esquemas Haart, com associações que incluíam inibidores da protease e/ou não-análogos de nucleosídeos (efavirenz), estando este grupo em acompanhamento há menos tempo.

A mediana de sobrevida foi de, respectivamente, 7, 15, 25, 65 e 32 meses e a porcentagem de óbitos nos primeiros dois anos após o diagnóstico de Aids, 81, 56, 39, 2 e 6%. A sobrevida dos pacientes do grupo A foi significantemente menor do que a do grupo B; a do B menor que a do C e a do C menor do que a do D e do E, não havendo diferença significativa na sobrevida dos pacientes dos grupos D e E.

Estes resultados demonstram a melhora da sobrevida dos pacientes com Aids com o uso de anti-retrovirais, principalmente os esquemas Haart, e exemplificam os avanços obtidos na terapia da infecção pelo HIV, pela análise de uma coorte que inclui pacientes que vivenciaram diferentes momentos da epidemia e, conseqüentemente, tiveram acessos distintos aos avanços do conhecimento sobre a doença e de sua abordagem clínica.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
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