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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 39 - Editorial

Ainda a questão da tuberculose: quem tem medo?

    A tuberculose continua sendo uma questão de ordem do dia no Brasil. Pelas estimativas do Ministério da Saúde (M.S.) são cerca de 70 mil casos notificados por ano (em 2008 foram 70.989 casos). A taxa de mortalidade é de 2,5 por 100 mil habitantes (em 2008 foram 4.735 óbitos). A tuberculose representa a quarta causa de óbito por doença infecciosa, e a primeira causa de óbito entre os pacientes com AIDS.

    Estamos às vésperas de uma mudança importante no tratamento da tuberculose no Brasil. O Ministério da Saúde já implantou o novo esquema de tratamento (batizado de quatro em um) em muitos municípios brasileiros. No Rio de Janeiro, a implantação deve ocorrer até o final deste ano, segundo cronograma do Ministério da Saúde. A mudança consiste em inserir o etambutol no esquema básico de tratamento para tuberculose. Porém, não se trata simplesmente da adição de mais uma droga, pois há ainda os ajustes de doses nas outras drogas do esquema (isoniazida, rifampicina, e pirazinamida). Também, as formulações são diferentes, com combinação das drogas em comprimidos.

    A efetividade deste novo esquema para o tratamento da tuberculose, bem como o estudo dos eventos adversos associados é objeto de pesquisa a ser iniciado em nosso hospital, coordenado pelo Programa de Controle da Tuberculose Hospitalar (P.C.T.H.), e com participação da DIP, Epidemiologia, Gerência de Risco, Laboratório/Setor de Bacteriologia e Farmácia.

    Outra questão da ordem do dia continua sendo a da biossegurança hospitalar. Em breve, estará funcionando a nova sala de coleta de escarro induzido. É um passo importante para o aumento da sensibilidade do diagnóstico de tuberculose no H.F.S.E., assegurado com as medidas de segurança adequadas a um padrão internacional.

    Existe a consciência de que muito ainda precisa ser realizado no campo da biossegurança, em relação à transmissão intra-hospitalar da doença, tanto para profissionais de asúde como demais doentes. Nesse sentido, é relevante a continuidade da pesquisa operacional sobre a transmissão intra-hospitalar de tuberculose no H.F.S.E..

 

 

MISSÃO DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA
Contribuir para prevenção e controle das doenças, formação de recursos humanos em saúde e avaliação da qualidade da assistência prestada no H.F.S.E.

VISÃO DE FUTURO
Tornar-se um centro de pesquisa, ensino e avaliação de serviços de saúde.

PRINCÍPIOS
Ética, Transparência, Eficiência, Solidariedade, Probidade e Trabalho em Equipe.

Note que as informações aqui disponibilizadas são de caráter complementar, não substituindo, em hipótese alguma, as visitas regulares ao médico ! Evite a auto-medicação, consulte, sempre, um profissional devidamente capacitado !
H.F.S.E. - (Hospital Federal dos Servidores do Estado)

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